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Prólogo 345 Artur Azevedo - És o rei dos caiporas, e, além disso, não tens a menor parcela de bom senso! Não fosse eu tua mulher, e não sei o que seria de ti, porque decididamente não te sabes governar! - Exageras, nhanhã! - Não! não sabes! Tens deixado estupidamente um rol de vezes passar a fortuna perto de ti, sem a agarrar pelos cabelos! Dizem que ela é cega: cego és tu! - Já vês que a culpa não é minha... - Quando houve o Encilhamento, só tu não te arranjaste! - Mas também não me desarranjei... - Para seres promovido a 1o oficial da tua Repartição, foi preciso que eu saísse dos meus cuidados e procurasse o ministro. - Fizeste mal. - Se o não fizesse, não passarias da cepa torta! - Não quero obscurecer o mérito da tua diligência, mas olha que estás enganada, nhanhã. - Deveras? |
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